domingo, 2 de maio de 2010

Uma festa tradicional e erros primários, marcaram a 40ª Corrida do Trabalhador

Foi dada a largada.

A turba eufórica, com seus mais variados motivos, desembesta no trajeto estabelecido dando vida a cada palmo do asfalto com o colorido da sua alegria.

Por onde passam marcam com o entusiasmo, de garra e superação, uma história no caderno da vida.

De domingo em domingo vão incentivando muitos outros a acompanharem, sob sol ou chuva, uma manhã de atividade esportiva, cujo retrato marca a qualidade de viver mais saudável. A arquitetura de Brasília, por sua beleza e harmonia associa-se ao evento ao proporcionar aos que desejam se desafiar nas avenidas da cidade um visual impar.

Na chegada, o que todos desejam é comemorar.

Evidente que os percalços do trajeto produzem a riqueza da corrida. Sua dificuldade, o visual, premiação, o motivo, etc.

A tradicional corrida do trabalhador tinha tudo prá ser o que sempre se viu nas versões anteriores, uma grande corrida cuja festa homenageia o trabalhador brasileiro.

A 40ª Corrida do Trabalhador (01/04) a reclamação geral foi o que se observou. A razão que chamou a atenção foi surpreendente, erro do percurso. As variações de quem correu com GPS foram insignificantes entre si, mas a quilometragem marcada estava acima de 11,6km, para o trajeto de 10km prometido.

As consequencias são desastrosas. O corredor no trajeto não pensa, ele cumpre meta. Compara seu desempenho com o tempo estabelecido em cada quilômetro e por ele trava sua luta para chegar bem. Uma vez distorcida essa relação, o conflito interno está estabelecido e o desempenho comprometido.
  
No percurso de 5km o sobressalto dos primeiros participantes ao cruzarem a linha de chegada foi em verificar que bateram recordes. O retorno informado foi antecipado em mais de 1 km.

Esses erros, primários, tiram o brilho da festa.
Recentemente, algumas corridas têm pecado na qualidade. Aqueles que fazem a festa são tratados de forma secundária na questão do planejamento. Esquecem os organizadores que o mesmo empenho dado aos camarotes e salas vips devem àqueles que fazem a festa - os corredores. O patrocinador sai perdendo com os descontentamentos.

À Federação de Atletismo não cabe a responsabilidade direta, mas as incertas para averiguação antecipada daquilo que é prometido evita dissabores e dá a ela, Federação, a condição de guardiã dos corredores, pois sem o seu “permit” o evento não ocorre.

Parabéns a todos os corredores!

Veja as fotos da corrida (clique nos links):

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